quinta-feira, 28 de outubro de 2010


Depois que os cientistas dividiram o átomo, que era considerado “indivisível” por ser a menor partícula encontrada ate então; depois  que disseram que o tempo não é linear, pois parece que presente, passado e futuro são conceitos inventados pelo homem, para conseguir manter-se  em razoável estado de sanidade mental; agora que  a velhice, que é decorrência normal  da vida de todo o ser vivo, está sendo empurrada para cada vez mais longe (acho que para debaixo do tapete, seria a expressão mais adequada), e a ciência está indo cada vez mais fundo em suas perguntas, ─ porque tudo o que se consegue são mais perguntas ─, e que há cada vez mais teorias sobre o Universo, cada vez mais divisões nos conceitos religiosos, em que devemos crer? Será que encontraremos algum dia a resposta para a Grande Pergunta? Saberemos de onde viemos e o que estamos fazendo aqui? E porque? Ou para quê?
É curioso que sendo eu uma pessoa não ligada à religião, esta me ocupe tanto a cabeça. Não sei se pelo fato de não ter respostas para as perguntas primordiais o Homem tem necessidade de Crer. A julgar pelas pesquisas arqueológicas, sempre foi assim. As mais importantes obras construídas em todas as civilizações antigas foram sempre para glorificar alguma divindade. Se à Grande Mãe ou a Jeová, não importa, pois como o acaso da combinação dos elementos propiciou ao ser humano a capacidade de imaginar, ele imagina. Daí a grande variedade de elucubrações sobre o Desconhecido.



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