segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Considerações gerais sobre a criação

Pergunto-me se quem escreveu a História Sagrada não pintou um deus demasiado severo para com a sua criatura.
Segundo as Escrituras, Deus proibiu ao homem provar da Árvore do Conhecimento, e, tendo o homem desobedecido, Deus castigou-o condenando-o, e aos seus descendentes à morte, pois até então o homem seria imortal. Teria Deus advertido o homem da extrema gravidade dessa desobediência? Nós, pais humanos e falíveis que somos não castigamos tão severamente aos nossos filhos no primeiro deslize. Ou será que o escritor confundiu Vida com vida? Digo: a Vida, que para o nosso conceito de tempo, que é limitado, é eterna, com a vida nossa de cada dia, que é finita, até para que a Vida se renove e seja eterna.
O conceito de Eternidade é vasto demais para o nosso entendimento. Isso nos confunde e assusta. Assim como nos assusta o Universo se tentarmos pensá-lo. Cientistas fazem elucubrações sobre o seu Inicio. Elucubrações essas que para o meu parco entendimento, são cada vez mais fantasiosas e improváveis. Uma delas diz que o universo é finito; seria algo como uma enorme bolha. Mas, se for uma bolha, tem que haver algo do lado de fora. Se estiver em expansão, tem que haver muito espaço para expandir-se algo que já de si é tão imenso. Pensar o Infinito produz em mim uma espécie de tontura. É grande demais para mim tentar ponderar o imponderável..

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