domingo, 23 de janeiro de 2011

Politicamente correto

Participo a todos que depois do advento do politicamente correto, nunca mais direi :-Bom Dia,- a inguém.
Que ninguém pense, por isso, que perdi a educção. Atualmente, não sei se desejar bom dia é incorrer em alguma infração, desrespeitar alguma lei, que sei eu? corro o risco de ser enquadrada por não respeitar o mau humor do outro. sim, porque agora, que  não se pode nem chamar a atenção dos próprios filhos, cumprimentar alguém pode ser perigoso. Será que não está na hora de os governantes pensarem em promulgar leis que efetivamente façam bem aos país, em vez de se intrometerem na vida particular dos seus eleitores?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sobre as doenças

Sobre as doenças

No final do século dezenove a sífilis matava grande parte da população que conseguia chegar à idade adulta, pois o índice de mortalidade infantil era assustador; e nessa população adulta havia os que contraíam sífilis e não morriam transmitindo-a, pois, a seus filhos que, sendo fracos e doentes tinham, por sua vez, filhos fracos e doentes que raramente chegavam à idade escolar. Depois veio a tuberculose; nos anos vinte; era tão amedrontadora que, qualquer pessoa que se enquadrasse nos atuais padrões de beleza, seria enviada ao tisiologista. Do final do século vinte até agora, (estamos no começo do século 21, ano 2003) quem anda matando é a AIDS.
Parece que Gaia cria, de tempos em tempos, alguma doença letal para manter o controle populacional. No que não parece ter muito sucesso, visto sermos atualmente cerca de seis bilhões de predadores devastando o planeta.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sobre o diferente

Sobre o diferente

Todos somos mais ou menos iguais, com pequenas diferenças externas, como a cor dos olhos, do cabelo; somos gordos, somos magros; altos, baixos. Mas, no geral, com duas pernas, dois braços, uma cabeça (felizmente, porque se tivéssemos mais de uma, haveria mais espaço para elucubrações inúteis). Somos diferentes também por dentro. Mas isso só nos incomoda quando o contato é mais íntimo, pois essas diferenças não são visíveis a olho nu, porém, quando nos deparamos com o MAIS diferente, isso nos assusta muito. Não há, no mundo, uma só mãe que, ao ver uma criança com Síndrome de Down, não pense: “Imagine se fosse meu filho”. Isso quando não nos assaltam pensamentos maldosos, como, por exemplo, ”Que grande pecado devem ter cometido os pais dessa criança, para merecer tão grande castigo”ou “Esse casal deve ter praticado todas as aberrações possíveis no âmbito sexual, para gerar um filho assim” E outros pensamentos desse tipo..
E qual é o grande receio que temos? Que a mal-formação seja contagiosa? Que, se tivermos contato com uma pessoa defeituosa, amanheceremos no dia seguinte sofrendo do mesmo mal? Penso que esse receio nos leva a refletir sobre a nossa própria fragilidade; e isso sim, nos assusta. Olhar para dentro nos faz ver que não somos poderosos. Que pode sobrevir uma tempestade e fazer ruir a nossa casa. Que n também não é tão sólida. Como também não é sólido o chão que pisamos.Temos medo de que a Verdade nos tire o chão.
Lembremo-nos, pois, que qualquer mal-formação é de ordem genética, portanto não contagiosa.E lembremos, principalmente, de que a Chama Interna não brilha apenas no interior dos assim chamados “perfeitos”.. A Chama Interna brilha em todo ser humano, que tem direito a essa luz por nascimento. Se admitimos que o animal e a planta têm dentro de si os estados de Buda, somente o medo  do que é diferente nos leva a rejeitar esses seres.
Meditemos sobre isso e acolhamos àqueles que tanto nos intimidam. O problema não está neles, mas em nós.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Língua Portuguesa. Ou no que resta dela.

Recebi um texto primoroso falando sobre os modismos na Língua Portuguesa. Ou no que resta dela.
O texto fala sobre: disponibilizar, inicializar, viabilizar e outros tantos que, de um tempo para cá invadem o idioma. È do mesmo autor de “O futuro do Gerúndio”.
Há mais! Noto que ninguém põe mais nada em lugar nenhum. Todo mundo coloca. Há também os plurais de substantivos cujo sentido já é plural: materiais, tecnologias. Penso mesmo que Materiais e tecnologias juntos devem produzir boas parafernálias, para se poder estar inicializando alguma coisa para colocar em algum lugar. Lugar!? NÃO! Local. Lugares também não existem mais. Aliás, falando em existir, apreciaria muito se algum professor de português explicasse aos repórteres que haver e existir não são perfeitamente sinônimos. E também que há verbos TRANSITIVOS E INTRNSITIVOS, e que, portanto, aguarda-se alguém e não  por alguém . . E não qualquer professor, já que ouvi de um este primor ”as pessoas devem conhecer o local onde estão localizadas”. Onde moram devem ser muito vulgar...
Repórteres de rádio e televisão são especialistas em criar modismos. Não sei se o idioma não é bastante bom para suas altas capacidades. O ferido não é medicado no hospital. Ele é medicado ao hospital. Quando não junto ao hospital.