terça-feira, 17 de maio de 2011

Resgatar valores

Antes da chegada do europeu, não havia ladrões entre os índios, porque, sendo os bens de propriedade comum não há porque querer tirar nada de ninguém. Porque não voltar ao modelo de sociedade indígena, no qual as mães cuidam de seus filhos até uma certa idade e depois enviam_nos, os meninos para a casa dos homens e as meninas para a casa das mulheres? Para que cada um aprenda os valores próprios de sua condição?
Nada contra a mulher trabalhar fora, só penso que isso deveria dar_se de outra maneira. Aliás, penso que a mulher só deveria trabalhar fora depois que seu filho tivesse pelo menos cinco anos, porque até essa idade ela já lhe teria transmitido os conceitos básicos sobre os valores éticos e morais, noções de ordem e disciplina e de convivência em sociedade. E mesmo assim, precisaria valer a pena. Isto é:se a mulher for uma profissional de carreira, como uma cientista, por exemplo. Qual é a vantagem de trabalhar na lojinha da esquina, ganhando 400,00 se tem que pagar 350,00 para a escolinha da criança? Escolinhas nem sempre adequada para a transmissão desses mesmos valores éticos e morais que a mãe deixou de transmitir quando abdicou da educação da criança.
Ninguém em sã consciência negaria que a má distribuição de renda causa problemas sociais, mas que não venham os "filósofos" e os "sociólogos" tentarem convencer_me de que é isso que leva ao roubo e ao crime. Nenhuma pessoa que tenha boa formação moral e religiosa irá jamais para o mundo do crime. E questiono também a tese de que alguém rouba só porque não tem seja lá o que for, pois se assim fosse, não veríamos pessoas riquíssimas, como é o caso de alguns políticos, desviando o dinheiro público.
Sabemos que o homem é um criador de necessidades, e que, portanto, nunca estaria satisfeito com o que tem Um carro não lhe basta. E se tiver dois, precisará de uma iate, e assim por diante.
Se tentarmos resgatar os valores importantes, não consumistas. Se percebermos que o importante e o Ser e não o Ter e ensinarmos isso às nossas crianças, teremos, não amanhã, mas dentro de um prazo razoável, uma sociedade melhor do que a que temos hoje.

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