quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Pão

mandala com pino dourado

luz irradiante

Círculo aramado

Esfera dourada

Beldade negra

prece

miscigenação

guarda-louça

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Promessas

Promessas


Não deveríamos jamais fazer promessas, exceto as cumpríveis.
Podemos prometer tentar cumprir metas. E é só.
Homens e mulheres no calor da paixão, prometem fazer o outro (a) o ser mais feliz do mundo.
1º) Existe, por acaso, medidor de felicidade?
2º) Esse alguém percorrerá o mundo todo para comprovar o tamanho da felicidade do seu companheiro (a)?

O outro aspecto é que ninguém faz ninguém feliz. A felicidade é algo pessoal e não doável.

O que podemos é propiciar ao outro gentilezas, mimos, presentes, que lhe darão contentamento, mas não felicidade.
Quando contentamos a alguém, nos sentimos felizes, porque é na doação de si mesmo que o ser humano encontra a felicidade, portanto a única pessoa a quem alguém pode proporcionar felicidade é a si mesmo.


Os heterônimos de Maria

Os heterônimos de Maria

Acho interessante que não incomode à Igreja Católica o fato de Maria ser reverenciada com tantos nomes. Porque penso que a maioria dos católicos não se dá conta de que a longa lista de nomes pelos quais Maria é chamada se referem à mesma santa e sagrada mãe de Jesus e é bem possível que alguns considerem uma Nossa Senhora  mais milagrosa que outra.
Só para citar alguns nomes dos quais me lembro:
Nossa Senhora de Lourdes, de Fátima, de Guadalupe, da Penha,  da Candelária, do Rosário, do Bom Parto, da Boa Morte, da Conceição, dos Aflitos, do Sagrado Coração, das Dores, da Consolação, Aparecida, Rosa Mística, Imaculada, do Pilar,
De Lourdes,..do Manto Sagrado.
Deve haver mais alguns dos quais não me lembro.
Parafraseando Fernando Pessoa: Como é que a Virgem Maria se entende com os consigos de si?

domingo, 26 de dezembro de 2010

Sobre o amor

As convenções sociais têm dito muita bobagem sobre o amor. Quando perdemos pai ou mãe, sempre lamentamos não tê-los amado o bastante. Mas, quanto é o bastante? Difícil mensurar. Talvez os tenhamos amado, sim, da maneira como podíamos e sabíamos, mas é muito difícil avaliar uma situação enquanto estamos dentro dela. E quando olhamos a escada de cima para baixo, parece-nos sempre menos íngreme do que quando vista de baixo para cima. Aí vem a nossa tradição judaico-cristã que nos incute culpas mil, e avaliar qualquer coisa com culpa, torna sempre essa coisa maior e mais digna do que nos pareceria se vista com isenção. O Mandamento diz que se deve “Honrar” pai e mãe. Penso que o amor, nesse caso é deixado a critério de nossas preferências pessoais. Porque, a bem da verdade, uma das poucas liberdades que temos na vida é a de amar; nem mesmo chamaria de uma liberdade, pois o amor não é uma condição escolhida por nós, mas sim, nós é que somos escolhidos, ou melhor, avassalados por ele. Pois, nos surpreendemos muitas vezes tentando achar um bom motivo para termos amado A ou B. Examinando friamente a questão, perguntamo-nos o porquê de termos amado A quando sabemos, em sã consciência que B é uma pessoa infinitamente melhor do que A. Talvez a resposta a essa pergunta ainda leve alguns séculos para ser respondida. Quando os cientistas descobrirem mais a respeito da química que rege o nosso organismo.

Cortesia nas pistas

Cortesia nas pistas

Mário Andretti

Há algum tempo, eu estava dirigindo em uma auto-estrada muito movimentada, repleta de motoristas apressados,  que ”cortavam” outros e faziam gestos irados uns para os outros.  Não pude deixar de pensar em como isso era estranho e como eu preferiria estar dirigindo em Indianapolis a 55 milhas por hora.  Sinto-me mais seguro nas pistas de corrida do que nas estradas.  E tenho uma razão muito boa para isso: Diferentemente de muitos motoristas de hoje, os pilotos de corrida são extremamente corteses uns com os outros. Para quem já assistiu  a alguma corrida de carros isso parece difícil de acreditar, mas é verdade.  Os espectadores não fazem idéia da quantidade de “Por favor” e “Muito obrigado” que é dita numa corrida. Na maioria das vezes isso é dado a entender com gestos.
Esse tipo de cortesia não é exigido.  Não há nada sobre isso nos manuais.
Nós, pilotos, somos corteses uns com os outros por uma razão muito simples:  Isso salva vidas.
Se um piloto vir destroços, óleo derramado ou um acidente na pista, ele avisará os outros que vêm atrás, piscando várias vezes a luz de ré.  À velocidade que dirigimos, isso é a nossa única esperança de evitar uma colisão.
Outro exemplo:  Quando um carro mais veloz vai ultrapassar um outro mais vagaroso, este se coloca em posição permitir a ultrapassagem.  É claro que ninguém gosta de ser ultrapassado, mas os pilotos sabem que uma ultrapassagem  pelo lado errado pode representar problemas para ambos.
Isso não é assim nas vias públicas; geralmente os motoristas respondem com gestos obscenos.. eu tento trazer para a via pública os hábitos das pistas de corrida: quando vejo alguém com a porta aberta, um pneu murcho ou água vazando do radiador, procuro avisá-lo. Quando vejo uma situação perigosa, dou “toquinhos” no pedal para alertar aos que vêm atrás de mim.

Se os motoristas nas rodovias fossem corteses a metade do que são os pilotos, penso que isso salvaria milhares de vidas, infelizmente, a cortesia é muitas vezes confundida com fraqueza.
Pergunte a Emerson Fittipaldi, Rock Mears, Danny Sullivan, Bobby Rahal, dentre os maiores pilotos da atualidade.  Todos dirão que a cortesia é simplesmente uma questão de bom senso.


Lembro-me que no Grand Prix de Nurburgring eu estava tenta ultrapassar Niki Lauda no meio de uma descida: se eu esperasse até o último momento para frear, com sorte poderia ultrapassá-lo, mas ele não me viu e não estou certo do que aconteceu, mas de repente , eu estava iniciando a ultrapassagem. Ele ia me cortar pela frente, mas então me viu e afastou-se, dando-me passagem segura e graças a isso pude me manter no curso. Fui salvo por um gesto de cortesia.
Semanas mais tarde, no Grand Prix da Suécia, eu e Niki encontramo-nos em uma situação similar. Só que desta vez era eu que estava na frente., eu podia tê-lo empurrado para fora da pista, mas não o fiz. Dei-lhe espaço para me ultrapassar.

Uma cortesia chama outra Infelizmente o reverso também é verdadeiro. Quando um motorista é cortado mesmo que perceba que o outro não agiu deliberadamente, irrita-se e essa irritação pode levá-lo a todo tipo de comportamento irracional e perigoso. 
Quando dois pedestres se esbarram acidentalmente em uma calçada, geralmente desmancham-se em sorrisos e pedidos de desculpas,: essas mesmas pessoas agiriam de modo diferente se estivessem ao volante. Parece haver algo nos carros que nos endurece; não pensamos no outro motorista, mas apenas em nós mesmos

Ser cortês é pensar no outro primeiro.
Devemos nos lembrar disso não apenas nas rodovias, mas  em todos os caminhos da vida.

Barbie medieval

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

“O Homem Bicentenário”



“O Homem Bicentenário”

Assisti, pela quarta ou quinta vez, ao filme “O Homem Bicentenário” Este deve ser o filme de ficção científica mais belo jamais produzido: o retrato de um Se Humano em construção.
A cena em que ele se vê no espelho, sem a cobertura andróide da face e se assusta ,é memorável. Como um homem que prela primeira vez olha para o interior de si mesmo e vê os sentimentos socialmente feios que abriga em seu interior e não gosta do que vê. Em não gostando do que vê, o homem pode ir em busca de sua luz interior, e polir a sua alma, para se tornar melhor, e, em se melhorando, melhorar o mundo à sua volta distribuindo luz para quem ainda não a encontrou. Pode, melhorando a sua vida, melhorar outras vidas.
O que o filme tem de memorável é o fato de que o robot, em sua busca de humanidade, vai até as últimas conseqüências: isto é: deseja morrer para completar o ciclo da vida.


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Alma amordaçada

Sépia

Upon my word



Upon my word

Thelma Wilson Cook



We all seem to be hung up on up. We put up with, use up, come up, butter up, line up, punch up and belly up.

Houses are opened up, lighted up, warmed up, cleaned up and closed up.  Motors are fired up, gassed up and charged up.  Boates are speeded up, slowed up,  tied up and laid up.

If we are mixed up, we must hurry up, and shape up or we’ll be fouled up.

And, heaven help us, we drink up with 7-up.

If you think up other examples, don’t call me up.  I’m up the wall with up. I give up

domingo, 19 de dezembro de 2010

AS VÁRIAS FORMAS DE SE DAR UMA MESMA NOTÍCIA!

AS VÁRIAS FORMAS DE SE DAR UMA MESMA NOTÍCIA!

(desconheço o autor)

Se história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdade, como ela seria contada na imprensa no Brasil? Veja as diferentes maneiras de contar a mesma história.
Jornal Nacional (William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...'
(Fátima Bernardes): '...mas a atuação de um lenhador evitou a tragédia.' 

 
Programa da Hebe '...que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?' 
 
Cidade Alerta
(Datena): '...onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não! 

 
Superpop 
(Luciana Gimenez): 'Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o caso!' 

 
Globo Repórter
(Chamada do programa): 'Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter.' 

 
Discovery Channel
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver. 

 
Revista Veja
Lula sabia das intenções do Lobo. 

 
Revista Cláudia Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho. 
 
Revista Nova Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama! 
 
Revista Isto É Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente. 
 
Revista Playboy (Ensaio fotográfico do mês seguinte): ' Veja o que só o lobo viu'. 
 
Revista Vip As 100 mais sexies - desvendamos a adolescente mais gostosa do Brasil! 
 
Revista G Magazine (Ensaio com o lenhador) 'O lenhador mostra o machado'. 
 
Revista Caras
(Ensaio fotográfico com a Chapeuzinho na semana seguinte): Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'Até ser devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa.' 

 
Revista Superinteressante
Lobo Mau: mito ou verdade? 

 
Revista Tititi Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio. 
 
Folha de São Paulo Legenda da foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador'. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador. 
 
O Estado de São Paulo Lobo que devorou menina seria filiado ao PT. 
 
O Globo Petrobrás apóia ONG do lenhador que matou um lobo para salvar menor de idade carente. 
 
O Dia
Lenhador desempregado tem dia de herói 

 
Extra Promoção do mês: junte 20 selos mais 19,90 e troque por uma capa vermelha igual a da Chapeuzinho! 
 
Meia hora 
Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!
 
O Povo 
Sangue e tragédia na casa da vovó.
 
Correio da Bahia e TV BahiaMenina usando um chapeuzinho vermelho é atacada por um lobo e não consegue atendimento em nenhum hospital do Estado. Governador não se manifesta.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Literatura infantil

Literatura infantil

Nos anos cinquenta, os “Gibis” eram execrados. Seriam eles os responsáveis pelas deformações de caráter que alguém viesse a desenvolver. Li-os aos potes; gostava de quase todos, mas tinha meus heróis. Cavaleiro Negro, Fantasma, Mandrake, e outros. Até onde sou capaz de ver a mim mesma isso não me tornou um adulto pior.
Na década seguinte, uma certa corrente da Psicologia houve por bem banir as histórias de fadas.
Eram as pobrezinhas responsáveis por traumas diversos. Eu, praticamente aprendi a ler em livros de contos de fadas, e isso, volto a repetir-até onde sou capaz de ver-me a mim mesma - não me deixou nenhuma seqüela. A meu ver, uma criança bem orientada sabe perfeitamente distinguir a fantasia da realidade.
A alguém cuja cabeça não esteja no lugar, até a religião pode fazer mal. Haja vista os excessos cometidos por alguns Inquisidores.
Noto em livros infantis, o tratamento da criança como se ela fosse débil mental. Não acredito em nivelar por baixo, que é o que se faz quando se suprimem palavras consideradas “difíceis”. Tem-se que mostrar o “difícil” para instigar a curiosidade. Assiti a uma palestra, que se falava de como certas expressões são usadas há séculos, e como nem sempre quem as usa sabe o motivo histórico do surgimento da expressão e isso, essa ignorância, vem do fato de as crianças não lerem. Aos dez anos eu já conhecia alguma coisa de mitologia grega, por quê? Porque li Monteiro Lobato na infância. E esse fantástico autor dava-nos uma visão geral da História do mundo de um modo extremamente didático, mas de uma didática gostosa, do tipo que torna fácil o aprendizado de qualquer coisa.


Olga

Diáfana

Sobre o existencialismo



Não pode haver verdades. Ha que haver somente VERDADE.  Pois se houvesse uma verdade para cada um, tudo seria permitido.

Ouvi ontem uma palestra de um psicanalista que disse não ser filósofo, mas interessar-se pelo existencialismo. Disse coisas interessantes, que vou relatar e ao final farei um comentário sobre essa corrente filosófica.
Achei interessante ele dizer que Auto-ajuda não é receita de bolo. Assim sendo, os livros de auto-ajuda ajudam mesmo é aos seus  autores..
Cada um tem que inventar a SUA receita, para buscar, não a sua verdade, mas a Verdade para si, uma vez que para ajudar-se, precisa ter a percepção de si mesmo.
Não há como acabar com a Angústia que é inerente ao ser humano. Sempre nos perguntamos, e continuaremos a nos perguntar pela eternidade afora, Quem sou? De onde vim? Para onde vou? O que faço aqui?
Para a pergunta: O que faço aqui? Heidegger tem a seguinte resposta: Sou aquilo que faço no mundo em que vivo.
E para a pergunta Quem sou? Fernando Pessoa diz: Que sei do que serei, eu que não sei o que sou.
Para onde vou? Para os filósofos cartesianos o homem vai em busca de si mesmo até a morte que é a única certeza que temos. Para os filósofos cristãos, como Kirkegaard, o fim último é a transcendência. Escolhemos a resposta que mais nos agrada?--
Neste nosso mundo pós-moderno, no qual tudo são facilidades, o homem sente essa mesma angústia, porém, penso que não a situa e nem a verbaliza. Ou sequer pensa-a em nível consciente. Sente apenas que algo não está bem para si.. Não há um olhar para dentro que lhe permita enfrentar-se. E tentar encontrar a sua essência, que é basicamente buscar o sentido de tudo o que ele vive e perseguir-se a si mesmo. Nunca estaremos prontos; a característica básica do homem é que ele é um Vir-a-ser. Há que haver muitas renúncias para conquistar-se a si mesmo. È profundamente angustiante ter que fazer escolhas e assumi-las perante si mesmo. È tão mais fácil ser guiado. Não precisamos fazer escolhas e assim nos livramos de ter que assumir tomadas de posição que nos conduzirão a erros ou acertos, e que serão de nossa inteira responsabilidade.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Inspiração ou intuição?

Inspiração ou intuição?

Dentre as mitologias, a que conheço melhor é a grega, mas sei mais ou menos que em todas elas, cada acidente geográfico é considerado uma ou dedicado a uma divindade. Ouvi de um pastor evangélico, que a Bíblia, enquanto mitologia, foi, para a época, algo muito moderno: Havia uma só divindade.E aos acidentes geográficos devolvia-se-lhes a sua condição natural, isto é: eram Acidentes Geográficos.
Meditando sobre a história da Criação do ponto de vista bíblico, chego à conclusão de que quem quer que a tenha escrito, ou foi inspirado pela divindade ou possuía a mais magnífica intuição jamais vista, pois sem dispor dos atuais conhecimentos  sobre bioquímica, intuiu que tudo na Natureza era composto pelos mesmos elementos e que não há fim, mas retorno das coisas à sua condição primeira. A vida retorna à Vida. Donde a frase: “és pó e ao pó tornarás”

Do sentido das palavras

Do sentido das palavras

Quando chamamos a uma menina “menina”, ela costuma atender sem questionar a maneira como foi chamada. O mesmo com uma moça, quando chamada: ”moça”. Se estes qualificativos significam apenas e tão somente o que significam, por que as pessoas velhas ficam tão zangadas quando chamadas “velhas”?

Todas as pessoas são ignorantes em alguma coisa: o físico pode não entender nada de música; o músico pode não entender de pintura; o pintor pode não entender nada de matemática e assim por diante. Por que, então, ficamos tão indignados se chamados de “ignorante”?

Depois que os cientistas disseram que dividiram o átomo

Depois que os cientistas disseram que  dividiram o átomo, que era considerado “indivisível” por ser a menor partícula encontrada ate então; depois  que disseram que o tempo não é linear, pois parece que presente, passado e futuro são conceitos inventados pelo homem, para conseguir manter-se  em razoável estado de sanidade mental; agora que  a velhice, que é decorrência normal  da vida de todo o ser vivo, está sendo empurrada para cada vez mais longe (acho que para debaixo do tapete, seria a expressão mais adequada), e a ciência está indo cada vez mais fundo em suas perguntas, ─ porque tudo o que se consegue são mais perguntas ─, e que há cada vez mais teorias sobre o Universo, cada vez mais divisões nos conceitos religiosos, em que devemos crer? Será que encontraremos algum dia a resposta para a Grande Pergunta? Saberemos de onde viemos e o que estamos fazendo aqui? E porque? Ou para quê?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

boneca

Nomes antigos

Nomes antigos

(derivados do grego)

Eleutéria                                  Liberdade
Hermínia                                  Interpretação
Euthímia                                  Contentamento
Eulália                                     Loquaz
Eugênia                                   Educada
Eufrásia                                   Ëloquência
Eustáquia (ou: Eustácia)           Estabilidade
Evângelo                                 Núncio
Evandro                                  (adj) rico em bravos
Evaristo                                   Satisfeito (O melhor entre os melhores)
Euzébio                                   Piedade
Eufrosina                                 Contente
Irene                                       Paz
Mauro                                     Negro
Eudóxia                                   Benevolência              
Elpídia                                     Esperança
Helena                                     Grega
Hilário                                     Jovial
Ofélia                                      Vantagem
Sodero (ou Sotero)                 Salvador
Sebastião                                Venerável
Sofia                                       Sabedoria
Alicia                                       Verdade
Escolástica                              Meticulosa
Kalogeras                                Frade
Demétrio                                 (tem algo a ver com cereais,
                                               Dimitriakós significa: cerealista)

sábado, 4 de dezembro de 2010

QUANDO ACABA A PACIÊNCIA..

QUANDO ACABA A PACIÊNCIA..

Dizem que aconteceu no Pará, em Abaetetuba,
Na cidade havia um senhor cujo apelido era Cabeçudo parece que o primeiro nome dele era Anderson. Nascera com uma cabeça grande, dessas cuja boina dá pra botar dentro, fácil, fácil, uma dúzia de Laranjas.
Mas fora isso, era um cara pacato, bonachão e paciente.
Não gostava, é claro, de ser chamado de Cabeçudo, mas desde os tempos do grupo escolar, tinha um chato que não perdoava. Onde quer que o encontrasse, lhe dava um tapa na cabeça e perguntava:
'Tudo bom, Cabeçudo'?
O Cabeçudo, já com seus quarenta e poucos anos, e o cara sempre zombando dele...
Um dia, depois do milésimo tapão na sua cabeça, o Cabeçudo meteu a faca no zombeteiro e matou-o na hora.
A família da vítima era rica; a do Cabeçudo, pobre.
Não houve jeito de encontrar um advogado para defendê-lo, pois o crime tinha muitas testemunhas.
Depois de apelarem para advogados de Belém, São Paulo e do Rio, sem sucesso algum, resolveram procurar um tal de 'Zé Caneado', advogado que há muito tempo deixara a profissão, pois, como o próprio apelido indicava, vivia de porre.
Pois não é que o 'Zé Caneado' aceitou o caso? Passou a semana anterior ao julgamento sem botar uma gota de cachaça na boca!
Na hora de defender o Cabeçudo, ele começou a sua peroração assim:
Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
Quando todo mundo pensou que ele ia continuar a defesa, ele repetiu:
Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
Repetiu a frase mais uma vez e foi advertido pelo juiz:
Peço ao advogado que, por favor, inicie a defesa.
Zé Caneado, porém, fingiu que não ouviu e:
Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
E o promotor:
A defesa está tentando ridicularizar esta corte.
O juiz:
Advirto ao advogado de defesa que se não apresentar imediatamente os seus argumentos..
Foi cortado por Zé Caneado, que repetiu:
Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
O juiz não agüentou:
Seu moleque safado, seu bêbado irresponsável, está pensando que a justiça é motivo de zombaria? Ponha-se daqui para fora antes que eu mande prendê-lo.
Foi então que o Zé Caneado disse:
Senhoras e Senhores jurados, esta Côrte chegou ao ponto em que eu queria chegar...
Vejam que: se apenas por repetir algumas vezes que o juiz é meritíssimo, que o promotor é honrado e que os membros do júri são dignos, todos perdem a paciência, consideram-se ofendidos e me ameaçam de prisão..., pensem então na situação deste pobre homem, que durante quarenta anos, todos os dias da sua vida, foi chamado de Cabeçudo!
- Cabeçudo foi absolvido e o Zé voltou a tomar suas cachaças em Paz.

Mais vale ser um 'Bêbado Inteligente' do que um 'Alcoólatra Anônimo'!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sobre a igualdade

Sobre a igualdade


Se cada ser humano é único, como compará-lo, ou igualá-lo a outro?

A igualdade  proposta por alguns sistemas políticos, não parece levar iso em consideração.
Seria algo como vestir todo mundo com a mesma roupa, do mesmo tipo e tamanho, sem levar em conta  se o indivíduo é magro ou gordo, alto ou baixo. Dar-lhes o mesmo alimento, não importando se o mesmo vai provocar-lhes alguma moléstia. Tentar igualar o homem é transformar a humanidade numa massa amorfa, é tirar a cada um o seu rosto. É em última instância, impossibilitá-lo de ter a experiência humana, já que a alma precisa do corpo, isto é: da individualidade, para levá-la a cabo.
Não é a igualdade o que deve ser buscado, mas a justiça.

Considerações sobre o cristianismo

De um modo geral, toda a doutrina cristã é constituída de normas, que, se seguidas, só fariam melhorar o Homem, disso não posso, em sã consciência discordar. Apenas gostaria de saber, com certeza se o que se diz que Cristo disse, de fato foi dito por Ele. O maior divulgador do cristianismo, diria até seu fundador, foi Paulo, um soldado romano, perseguidor dos seguidores de Cristo. Convertido, segundo se conta, após uma visão. Não conheceu o Cristo pessoalmente. Recebeu os ensinamentos de outros que os haviam recebido. Quanto do imaginário terá entrado nos relatos? É inegável, que transcorridos quase dois mil anos – e isso é muito tempo-, o Cristo permanece. Muito se tem estudado, dito e escrito a Seu respeito e muitas são as distorções sofridas pela doutrina como também são muitos os crimes cometidos em seu Nome. Sim, porque sempre há algum lunático que interpreta os ensinamentos a seu bel prazer e os emprega nem sempre da maneira mais “cristã”.

O nosso tempo

  Como a Era de Peixes, que teve seu início com o advento do Cristo, está no fim, porque, (segundo os estudiosos cada era tem cerca de 2000 anos), estamos entrando na Era de Aquários. Vivemos, pois, um período de transição, no qual o que era está se desfazendo e o que virá ainda não se formou. É, pois, um período de indefinições. O Homem, tendo perdido o contato consigo mesmo, não sabe mais quem ele é. Os valores verdadeiros foram subvertidos: O exotérico sufocou o esotérico. Defrontamo-nos com o fim de algo conhecido e o  desconhecido é aterrador para o ser humano.Não temos mais um chão firme para pisar, e não encontrando suas bases, o homem começa a buscar soluções mágicas, seja nas religiões ou nas ciências abertas ou ocultas, não importa—o fato é que estamos buscando fora de nós o que só pode ser encontrado dentro. Estamos percorrendo o caminho oposto ao que deveríamos percorrer, porque só dentro de nós encontraremos a nós mesmos e então, sim, partir para fora, para através da conduta correta, tentar construir o mundo vindouro sobre bases sólidas.

Os meses do ano

Os meses do ano

Janeiro era dedicado a Janus, deus do principio e do fim. Era representado tendo duas faces opostas.
Fevereiro era dedicado a Februa, deusa das purificações.
Março, a Marte, o deus da guerra.
Abril não era dedicado a nenhuma divindade. Como nos meses do hemisfério norte, abril é o começo da primavera e as flores se abrem, o nome do mês deriva da expressão “omnia aperit”, que significa “Abre tudo”
Junho era dedicado a Juno (não me lembro qual era a atribuição dessa deusa, parece que era protetora dos lares e do casamento; seria a versão romana de Hera, a ciumenta esposa de Zeus).
Maio era dedicado a  deusa Maia.
Os meses de Julho e agosto ainda não existiam. Foram criados em homenagem a dois dos imperadores romanos: Julio e Augusto. Conta-se que o mês de agosto deveria ter trinta dias, mas os romanos, com receio de que o imperador Augusto se melindrasse se o mês dedicado a ele tivesse um dia a menos do que o mês dedicado a Julio, “roubaram” um dia a mais do mês de fevereiro.
Os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro eram apenas o sétimo, o oitavo, o nono e o décimo  mês do ano.

Linguajares modernos

Recebi um texto primoroso falando sobre os modismos na Língua Portuguesa. Ou no que resta dela.
O texto fala sobre: disponibilizar, inicializar, viabilizar e outros tantos que, de um tempo para cá invadem o idioma. È do mesmo autor de “O futuro do Gerúndio”.
Há mais! Noto que ninguém põe mais nada em lugar nenhum. Todo mundo coloca. Há também os plurais de substantivos cujo sentido já é plural: materiais, tecnologias. Penso mesmo que Materiais e tecnologias juntos devem produzir boas parafernálias, para se poder estar inicializando alguma coisa para colocar em algum lugar. Lugar!? NÃO! Local. Lugares também não existem mais. Aliás, falando em existir, apreciaria muito se algum professor de português explicasse aos repórteres que haver e existir não são perfeitamente sinônimos..E não qualquer professor, já que ouvi de um este primor ”as pessoas devem conhecer o local onde estão localizadas”. Onde moram devem ser muito vulgar...
Repórteres de rádio e televisão são especialistas em criar modismos. Não sei se o idioma não é bastante bom para suas altas capacidades. O ferido não é medicado no hospital. Ele é medicado ao hospital. Quando não junto ao hospital.

Sobre a imortalidade



Parece que consta do texto bíblico, que Deus, depois de Matusalém, que foi o homem que viveu durante o maior número de anos, teria determinado para a existência humana um certo limite de tempo, pois “não dividiria com o homem” a imortalidade.
Será que foi uma boa idéia? Penso que sim.
Lembro-me de uma amiga já idosa confidenciar-me que já estava na hora de partir, pois já nada mais encontrava no mundo que lhe dissesse respeito.Novos usos e costumes pareciam-lhe muito estranhos. A comunicação começa a se tornar difícil. Passamos a não entender e a não sermos entendidos. Por ter eu já vivido um bom número de anos e a cada ano achando que a humanidade escolhe cada vez de maneira menos criteriosa os seus caminhos é que faço a pergunta acima. Surpreendi-me a sentir compaixão por Deus. Ele, em sua solidão cósmica, não tem ninguém com quem dividir o enorme peso que representa a Imortalidade. Ver, de seu posto (que se convencionou ser o Céu), o Homem, século após século, acelerando os passos mais e mais em direção – a quê?

Imagem e semelhança

Imagem e semelhança

Aprendemos que fomos criados à imagem e semelhança de Deus.

Só hoje percebi quão grande é a idéia.

Não somos imagem e semelhança de um Deus antropomorfizado. Um Deus com cabeça, tronca e membros, criado pelo homem à sua imagem e semelhança, para facilitar a identificação e a compreensão.
Trata-se, outrossim, de imagem e semelhança de espírito. Nosso corpo, esse mesmo que emprestamos a Deus, é apenas invólucro. O que conta é a essência.
Ser capaz de criar e ser capaz de compaixão: eis a semelhança!


Olga

Fitness


Fitness

Persegue-se, hoje, a “qualidade de vida” com um empenho tal, porque a mídia nos diz que devemos fazê-lo, como se não fossemos morrer jamais. E para sermos lindos e bem-sucedidos na vida, temos que ter a estatura certa, à qual, evidentemente, deve corresponder o peso exato;  a cor de pele; olhos e cabelos também devem adequar-se umas às outras.Para conseguir tudo isso, necessita-se tomar hormônios e vitaminas, fazer exercícios físicos (caminhar, malhar, etc); fazer rigorosos regimes alimentares, cirurgia plástica, etc, etc. Caso não façamos todas essas coisas, para nos adequarmos ao padrão estético imposto pelos modernos conceitos de saúde e beleza, seremos excluídos da sociedade.
Além de lindos, temos obrigatoriamente, que ser felizes. E a qualquer preço. Não mais nos são exigidos certos “sacrifícios”, tais como abnegação, paciência, tolerância, fidelidade.... Tudo o que há quarenta anos era considerado virtude, hoje é considerado “careta”. A mídia nos diz que, em nome de nossa individualidade, só devemos nos preocupar conosco mesmos, E é claro, ficamos enfurecidos quando o outro não se incomoda conosco. Seguindo nesse passo, seremos, no futuro, como estatuetas de bisquí, lindas, perfeitas... e ocas¨. É primordial que sejamos ocos, para que os departamentos de propaganda disponham de espaço suficiente para rechear com o que quiserem, já que sua função é nos transformar em consumidores compulsivos, que comprem coisas, necessitemos delas ou não, para que haja recursos financeiros suficientes para fomentar a pesquisa cientifica na direção de afastar a dor e a velhice, e também os inconvenientes da gravidez e do parto, produzindo pessoas em laboratório. Penso que isso não demorará muito, afinal, a clonagem de animais. a inseminação artificial e a fertilização “in vitro”, já são práticas comuns hoje.
A humanidade (!?) caminha em largos passos em direção ao “Admirável Mundo Novo” (refiro-me ao romance, escrito por Aldous Huxley na década de trinta, e sujiro a leitura desse livro a quem ainda não leu, e uma releitura àqueles que já leram.

“Oh! Wonder!
How many goodly creatures are there here!
How beauteous mankind is!
Oh! New brave world,
That has such people in it”

             (A Tempestade, de W. Shakeaspeare)


Cremes, sabonetes, xampus

Cremes, sabonetes, xampus

Cremes, sabonetes, xampus, condicionadores, tinturas para cabelos, batons, blushes, regimes para emagrecer, aparelhos para tornar o corpo mais atraente. Que conclusão tirar disso?
Que em pleno século vinte e um, tudo o que é dirigido à mulher, é no sentido  de que ela atraia os homens? Será que a Natureza precisa de tanta ajuda?
Que em pleno século vinte e um, a mulher sozinha ainda seja vista como meia pessoa, se não tiver um homem ao seu lado?
O grave, nessa situação, é que a principal promotora de tais absurdos seja a própria mulher.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Estatística curiosa

     Estatística  curiosa

a)
 No Japão é consumida pouca gordura e o índice de ataques cardíacos é  menor  que na Inglaterra e nos EUA;

b) Na França é  consumida muita gordura e, ainda assim, o índice de ataques  cardíacos é  menor que na Inglaterra e nos EUA;

c) Na Índia, se bebe pouco vinho tinto  e o índice de ataques cardíacos é   menor que na Inglaterra e nos EUA;

d) Na Espanha se bebe muito vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é  menor que na Inglaterra e nos EUA;

e) Na Argélia se  transa pouco e o índice de ataques cardíacos é menor que  na Inglaterra e nos  EUA;

f) No Brasil se transa muito e o índice de ataques cardíacos é menor que na  Inglaterra e nos  EUA;
                         
Conclusão:
Beba, coma e transe sem parar, pois o que mata é falar inglês!!! Eu já parei meu curso.

Desconheço o autor

Dieta dos pontos:

Dieta dos pontos:

1. Se você come e ninguém vê, a comida não tem calorias.
Sem provas não há crime.
2. Se você tomar um refrigerante diet junto com uma
barra de chocolate, as calorias da barra são canceladas pelo
refrigerante.
3. Se você comer de olhos vendados, pode engordar o
quanto quiser que nunca vai ter um enfarte: o que os
olhos não vêem, o coração não sente.
4. Ande só com gente gorda e procure engordar todo mundo
a sua volta. Assim, você parecerá mais magro.
5. Comida de cinema, como pipoca, supra-sumo, jujuba e
M&M, não é
considerado como comida e vai pra categoria cultura.
6. Biscoito quebrado tem menos caloria, pode comer à
vontade.
7. Comida gelada, como sorvete, não pode ser considerada
calórica, porque caloria é medida de calor e sorvete
nunca é quente.
8. É um mito que verdura emagrece. Elefante é herbívoro.
9. Lembre-se que cacau é vegetal, que não faz mal.
10. Se vc comer um chocolate preto e a mesma quantidade
de branco sua dieta estará perfeitamente BALANCEADA.
11. Não fique chateado se você passar a vida gordo. Você
terá toda a
eternidade pra ser só osso!

sinto não saber quem é o autor

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

boneca em branco e preto

Considerações gerais sobre a criação

Pergunto-me se quem escreveu a História Sagrada não pintou um deus demasiado severo para com a sua criatura.
Segundo as Escrituras, Deus proibiu ao homem provar da Árvore do Conhecimento, e, tendo o homem desobedecido, Deus castigou-o condenando-o, e aos seus descendentes à morte, pois até então o homem seria imortal. Teria Deus advertido o homem da extrema gravidade dessa desobediência? Nós, pais humanos e falíveis que somos não castigamos tão severamente aos nossos filhos no primeiro deslize. Ou será que o escritor confundiu Vida com vida? Digo: a Vida, que para o nosso conceito de tempo, que é limitado, é eterna, com a vida nossa de cada dia, que é finita, até para que a Vida se renove e seja eterna.
O conceito de Eternidade é vasto demais para o nosso entendimento. Isso nos confunde e assusta. Assim como nos assusta o Universo se tentarmos pensá-lo. Cientistas fazem elucubrações sobre o seu Inicio. Elucubrações essas que para o meu parco entendimento, são cada vez mais fantasiosas e improváveis. Uma delas diz que o universo é finito; seria algo como uma enorme bolha. Mas, se for uma bolha, tem que haver algo do lado de fora. Se estiver em expansão, tem que haver muito espaço para expandir-se algo que já de si é tão imenso. Pensar o Infinito produz em mim uma espécie de tontura. É grande demais para mim tentar ponderar o imponderável..

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Da perversidade do Mercado

Da perversidade do Mercado

O mercado tem um aspecto extremamente perverso, e além de perverso desproporcional. Compra-se algo cujo preço varia entre, suponhamos, R$10,00 e R$60,00. Se fosse proporcional o de dez reais deveria durar um sexto do tempo que dura o de sessenta. Mas não é o que acontece. O de sessenta pode durar três anos enquanto que o de dez dura dois meses. Em assim sendo, quem tem menos dinheiro gasta mais do que quem tem.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

beiçuda

jovem romântica

anos vinte

Curiosidades linguisticas

Curiosidades linguisticas

Abrigo; significava, originalmente, lugar exposto ao sol.
Mancebo: prisioneiro de guerra
Romaria: peregrinação a Roma

Mata-mouros: fanfarrão.
Sacripanta: personagem de “Orlando Innmorato” de  Boyarado e do “Orlando Furioso” de Ariosto. (pessoa desprezível).
Tartufo:, de Molière = hipócrita
Silhueta, de Etiènne de Silhouète. Senhor frances que usava roupas sem adornos excessivos, como era de uso no seu tempo.
Pasquim, de Pasquino. Sapateiro italiano em cuja estátua pregavam-se bilhetes de protesto.
 Carrasco, Belchior Nunes Carrasco, algoz em Lisboa
Cavanhaque, Luis Eugênio Cavaignac.
 Megera, irmã de Tisífone e de Alecto (eumênides) cuja função era punir , nos infernos, os crimes dos homens.
Beócio, habitante da Beócia, região da Grécia, cujos moradores eram considerados boçais e ignorantes.
Mascate, de certa região da Arábia
Pêssego= pérsico, da `Pérsia.
Tangerina, de Tanger
Musselina, tecido feito em Mossul, capital do Curdistão
Cetim, de Fsen-thong, cidade chinesa.
Baioneta, de Bayonne, França.

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Curiosidades

Curiosidades

1833 a Inglaterra torna-se defensora dos escravos, não por motivos humanitários, mas econômicos.
1845 a Inglaterra baixa uma lei para coibir o tráfico de escravos.
(Os mercadores de escravos atiram-nos ao mar, algemados, para se livrarem das penas impostas pela Inglaterra


1850 No Brasil, a princesa Izabel baixa a lei Euzébio de Queiroz, proibindo o tráfico de escravos.
1871 – Lei do ventre livre

Lei Saraiva Cotegipe Lei dos sexagenários
1880
Primeira fundação Brasileira contra a escravidão

1909 O cientista Carlos Chagas isola o Tripanossoma Cruci, cujo hospedeiro é o “barbeiro”, que causa o Mal de Chagas. Essa doença não tem cura

A cooperativa teve seu inicio na China:. Os plantadores transportavam  o arroz em vários barcos diferentes para que se um  deles soçobrasse, o prejuízo seria dividido entre todos.
Primeira cooperativa Mundial – Inglaterra 1844

A primeira cooperativa de leite do vale do Paraíba iniciou-se em Roseira em 1935

Quem inventou o sistema Braile foio Luis Braile em 1825


Ornitorrinco –palmípede, ovovivíparo,mamífero, anfíbio
Tem bico de pato e rabo de castor. Pelo seu modo de caçar, parece ser possuidos de algum tipo de sonar

Napoleão Bonaparte criou a escola pública, o serviço militar obrigatório e reformou o direito de primogenitura.

A iluminação pública foi proibida pelo Vaticano, como sendo uma inovação perigosa.

George Sand foi quem trouxe o homem do povo para os romances.

O celibato clerical teve inicio na Espanha em 380.e foi se espalhando pela Europa. No Concílio de Latrão foi declarado obrigatório
A inquisição é tornada oficial no concílio de Verona em 1184.



Rosada

About names




About names

Names originally told a lot about a person – where he lived, what he did for a living, even what color his hair was!
If you think the only thing you are able to tell from a person’s last name is his or her nationality, you’re wrong.
Names can tell a lot about people, or more correctly, about their ancestors
In the early days of history, before people had last names, a person might choose a name that told his neighbours what is his occupation was. For example, Mr Weller would dig wells for a living and Mr. Mason would be a worker is stone. Mason, of course means someone who works with stones.
Other people took their names from their fathers. If the father’s name was simply Anders. The son would call himself Anderson. Other ways of incorporating a father’s name into a son’s included adding an “O” (O’Connor), na “S”(Jacobs), a “Mac” (Mac Dougall) to his name.
Some people looked at their own physical characteristics for inspiration. A man named Armstrong had the strongest arms in the village. A women named Goody was known far and wide for her goodness. And a fellow called Fairfax had extremely fair hair.
Another way of choosing a name was based in where you lived. The Beaverbrooks lived by a beaverbrook. (Brook is a small river.) the Greenbergs lived on a top of a green mountain (berg means “mountain in German).  And the Moors lived, well, in a moor, where else?